sexta-feira, 29 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

22

Não suporto mais as mesmas situações forçadas, as mesmas pessoas,
as manias irritantes que insistem em se manter, dia após dia.
Não agüento mais conviver com fatos e atitudes ridiculamente esperadas
de gente que eu nunca gostei nem ao menos um segundo da minha vida.
Não pretendo mais aturar algumas agressões ao bom senso, cometidas por animais
que se portam como se só importasse o seu interesse, "danem-se os outros, eu sou bom!",
é um belo lema a se seguir, mas eu ainda prefiro evitar essa espécie de imbecil.
Uma mudança se faz necessária agora, mais do que uma simples troca de hábito ou comportamento,
é preciso mudar de costumes e de rotina, algo que não é fácil, que exige certo talento, um talento
que eu desconheço, que eu não possuo, mas tudo bem.
Ainda tenho alguns meses para tentar exercita-lo e aprender a trocar o razoável pelo aceitável.
Neurônios trabalhando.......

quarta-feira, 20 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Moldura pr'o nada

Ruins? Não, pra serem ruins teriam que melhorar muito.
Os dias que se vão através da janela que não dá vista pra lugar nenhum,
são cheios do vazio. Esse vazio daqueles de acabar com o sentido de tudo.
Através da janela que não mostra nada, se percebe que a vida é aquilo ali mesmo,
um conjunto de paredes sujas e estreitas que revelam a medíocridade. Justo.
Até porque a analogia é sincera e se encaixa perfeitamente com o humor
do admirador, desesperadamente sólido o conjunto de paredes que cercam
aquela janela para o mundo cinza.
Poderia olhar para dentro dos cômodos mais seria ainda pior,
As paredes dali guardavam memórias aterrorizantes.
Os gritos desnecessários e inúteis, o silêncio armado, pronto pra matar
quem ousar interrompe-lo.
Essas paredes são a morte, pois se vive cercado pelo remorso,
brancas e imundas, inúteis e sem sentido.
Bom mesmo seria se elas calassem, fizessem o maior esforço possível
para não torturar o morador desta solitária em forma de cômodo.
A unica fuga possível seria aquela janela,
mas a vista dá para o nada.
Malditas paredes e inútil janela.
Pra onde olhar?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Se você quiser tentar...

Um fim condizente com o começo
Você cortou e rasgou o nosso amor,
Suas mãos me guiaram até a escuridão
Suas lâmpadas espatifaram, e nos deixaram no escuro
outra vez.
Não, você entendeu tudo errado,
Você me enganou e botou a culpa na cerveja.
Encurralou o cara esperto, chutou o mundo todo
pra fora da sua vida.
O mundo vai chutar você de volta com muito mais força...




(Can't Stand me Now / The Libertines)

"Depois da chuva eu ainda vejo o céu chorando. 
Depois da chuva eu ainda não sinto o alívio."
(@swallowedwords)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tango em Bruxelas

Estava tudo planejado,
cada pequeno capítulo estava escrito,
não haveria erros, nem equívocos.
Pena foi você me aparecer, ruim mesmo foi descobrir
que você existe, que em algum lugar do planeta você esta sorrindo
e que eu não vou saber nunca se o seu dia foi bom.
O que dói não é a ausência, mas sim, a dúvida do "se",
aquela incomoda pergunta sem resposta: "será?"
Nunca saberemos.
Certo mesmo é que a vida vai tratar de anestesiar
e esconder a dor, você irá esquece-la, você não vai nem lembrar
que isso um dia aconteceu.
A única coisa que vai restar é o vazio.
Esse sim vai pernoitar contigo pra sempre.

Veja bem, meu Bem

"... o tempo cura e mata,
resta à você, escolher como vão ser as coisas..."

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um pacto

Um pacto para viver,
voltando uns anos na minha vida,
recordando dias de saudade e buscando absolvição,
me odiando de sol a sol,
remoendo mágoas
nos restos de um amor,
como um caminho reto
para o desespero,
criei um conto de terror.

Seis anos assim, alimentando remorsos de um sentimento
fugindo sempre para o mesmo lugar,
com minhas fantasias,
buscando outro corpo, outra voz,
fui atravessando infernos
para escapar de você.
Intoxicado, louco e sem humor.
Se hoje você estivesse aqui,
quando rabisco esse papel,
seria um momento raro,
não tenho sonhos,
meu coração ainda bate,
como se fosse forçado por impulsos elétricos,
com um milagre e uma ressureição,
e isso que estava morto voltou a ferir,
perdi o controle sobre o passado.

O poder sempre mata,
e se para te ter aqui
tenho que manter essa mentira,
não posso faze-lo.
Você é meu horizonte,
os nervos se perdem, tremo e perco a voz,
um sentimento é capaz de ti tornar um idiota,
e eu quero apagar as memórias dos dias que se foram,
quero esquecer esta superstição,
ainda recordo de diálogos que há muito morreram,
ainda respiro você pela manhã,
esse é meu pacto para me manter vivo
um pacto para seguir em frente,
seguir vivo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vou até onde eu conseguir

Vou além do que poderia prever,
a estimativa é ruim, a certeza nunca esteve presente,
a desconfiança arrepia a espinha, as mãos estão geladas e não param quietas.
Um frio na barriga, um desconforto regado à ansiedade,
uma incredulidade na sorte, uma falta de coragem que fere os mais confiantes.
Quero, mas não posso. Peço e renego. Aconselho, porém não considero uma opção.
Esperar é terrível, não ter notícias é sufocante, não saber o que fazer é perder o rumo,
não crer, não ter, não ser.... viver.... viver e ver que nada é realmente o que parece ser.
Ainda assim vou além,
por teimosia, por não ter outra escolha, por saber que o mal esta em tudo e em todas as coisas,
sigo porque já não quero dar explicações por fazer o contrário.
Sem direção, nem rumo certo. Seguindo qualquer luz que pareça fuga,
que venha a sugerir alguma escapatória, que forneça esperança de dias melhores.
Na expectativa de que não me falte coração.

domingo, 3 de abril de 2011

Feliz Cumple Boca!
106 anos de glórias e alento incondicional!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Algumas coisas nunca devem ser ditas, para evitar decepções eminentes,
mantenha suas histórias em seu peito,
guarde seus anseios entre o coração e a garganta,
mantenha seus segredos em segredo.
Pois o exibicionismo não vai te trazer nada de bom,
gravar suas lembranças na parede não vai devolver elas à você,
coloque-as numa fogueira e queime até duvidar que tenham acontecido de verdade.
Como um aviso, como um alerta.