Eis a vida,
adoravelmente insuportável,
inegavelmente intolerável,
insubordinadamente hostil,
intragável ao primeiro olhar,
detestável a segunda vista,
um lamentável encontro entre erros e egos faraônicos,
uma mistura de genes altamente contestável,
uma aglutinação de pesares,
erro após erro, a arte de se resignar e calar.
Eis que a vida fere, mas não mata.
Amputa sonhos, mas não o suficiente para secar a fonte.
Dilacera, mas não explica.
Cura, mas não de forma eficaz.
Fortalece e desampara.
A vida é cruel. Então, porque a vida após a morte deveria ser diferente?
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