quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Meia hora...

Acabe com o silêncio desse apartamento,
Demolindo os destroços de um passado tão simples.
Desistindo, sucumbindo a um sentimento de tristeza,
Há um inferno à ser pago.
Então vamos acender outro fósforo, parar de viver no passado,
Onde ninguém pode te ouvir se você tentar gritar.
Destrave a fechadura das celas, veja as crianças envelhecerem 
sem boas recordações para lembrar,
Quando os pais entenderem que estão destruindo tudo.
Nada cria raízes neste solo árido
Talvez não haja absolutamente ninguém lá.

Aguente firme, o pior ainda está por vir,
Guarde seu dinheiro para alugar algumas armas,
Segure-se com força quando tudo que você amou tiver desmoronando.
Vá com calma, pare de viver na sombra de uma lembrança.
Pare de lutar contra tudo e contra todos, sair de cabeça erguida não é mais uma opção.
Sentencie todos à cadeira elétrica,
Deixe queimar, deixe cair, deixe o fim do mundo chegar.
Quem sobrou para você se importar?
Nada cria raízes neste solo árido
Nada cria raízes, exceto a dor e o trabulho duro.
Talvez não haja absolutamente ninguém lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário