terça-feira, 30 de agosto de 2011

Nossa Aflição.

Realmente parece
Destruir.
Os dilemas que torturam.
Que amplificam os temores.
E criam
Tantos outros finais.
Encerrando e acabando.
Forjando chaves
Para as angustias que necessitarem ser trancafiadas.
Me faz falta ter um plano,
Me faz falta ter astucia.
E uma mente em paz.
Entendo a rigidez do mundo,
E o repudio ao amor
Das promessas que chegaram
Poucas restaram.
Assassinamos memórias,
Derrubamos as juras,
Fácil assim.
Sem explicar os horrores.
Talvez você sinta saudade
Dizem que a estupidez deixa magoas.
Dizem que sujam as lembranças.
Ao menos parece, sim parece.
O que muito oferece,
Vai lhe cobrar depois.
Um enfrentamento para superar,
E quantas farsas mais você vai conseguir suportar?
Só mais uma manhã, depois fingimos esquecer.
Evitar o começo de velhos ciclos.
Cortando na carne.
Preciso de um favor.
Um pouco mais de medicina.
Para seguir existindo.
Sentir que perdi o controle,
Nunca foi muito saudável.
Nossa aflição.

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