quinta-feira, 17 de março de 2011

Não Mais

Estive acerca de perceber que para ser feliz eu NÃO preciso de algumas coisas,
para encontrar alegria eu só preciso "não ter" algumas coisas.
Eu não preciso de uma razão, nem de uma esperança.
Não quero ter anseios, nem inquietudes,
não quero ter fé e não quero ninguém por perto.
Chega de palavras pouco sinceras vindas de quem mal conheço,
chega de sorrisos maldosos e fingidos as 7 e 15 da noite em corredores esquecidos.
Nada de lembranças, nem de recordações tristes. Não mais amores, nem sentimentos de
dependência para com outra pessoa que não seja eu mesmo.
Não mais horas da verdade, nem grandes revelações, não quero me contem o que eu não sei,
sou mais feliz sem saber a verdade de alguns fatos.
Chega de "bom dia", eles carregam demasiado excesso de simpatia,
se você não quer me desejar "bom dia", simplesmente não o faça,
pra mim não irá fazer falta.
Não tente me aconselhar, nem me dizer o que é certo ou errado,
não interessa o que você pensa da minha vida, nem o que acha que devo fazer dela,
o que é felicidade pra você provavelmente não é pra mim, então esqueça isso.
Basta, também, de questionamentos sobre o passado ou sobre pessoas do passado,
afinal, o que para trás ficou, lá ficará para sempre, sem volta.
Não tente corrigir suas falhas, porque não existe desculpa sincera,
a verdade é que ninguém confia em você, nem que você seja
um monge tibetano.
Evite fingir tanto, evite se importar tanto.
Se você, por acaso, conseguir demonstrar que não sente nada de bom à meu respeito
já é de bom grado. Pois dos outros eu não espero nada, a não ser indiferença.
Nada tenho, nada quero,
por isso estou tão perto da felicidade,
por causa do NÃO,
do nada.

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