domingo, 26 de setembro de 2010

Falta um tempo ainda, eu sei

Tempo, as vezes rápido e as vezes lento
Tão devagar que não agüento
Tão depressa que me irrita.
Tão sozinho nessa vida.
Tempo, voa e se arrasta,
Nos afasta e nos aproxima, vai levando o começo e trazendo o fim.
Ajuda a encontrar respostas, mas acaba antes que possamos compreende-las de verdade,
Temos para com ele, amor e ódio
Estamos sempre correndo atrás dele e jamais alcançamos.
Tempo, louco e sóbrio
Esta sempre à par de tudo, sabe muito e revela pouco.
Tão simples quanto eu, tão complicado quanto você,
Tempo, sábio e rei
Sabe o exato momento de diminuir o ritmo ou de passar razante.
Tão sincero que irrita,
Tão experto que me engana,
Tão honesto quanto um espelho,
Tempo, feio e bonito,
Estranho e esquisito.
Tão distante do que sinto
Tempo, companheiro e amigo
Correto para agir comigo,
Tão errado para me deixar pensando
E questionando até quando já não sei mais o que é certo ou errado.
O tempo já esta de saída, pois esta sempre de passagem
Tão depressa que perdi o que tinha de verdadeiro pra dizer,
Tão lento que sofri demais sem sentido,
Tempo, sempre aqui comigo.

sábado, 25 de setembro de 2010

Não da mais pra fingir q ainda não vi...

Já faz 4 anos, e 4 anos é muito tempo, tempo demais sem te ter, sem poder ver, tentando morrer
e esperando um dia perceber que o passado deve ficar no passado e lá ser deixado para trás
para que tal lembrança agonize e morra.
Já me cansei das armadilhas que ela fez e dessa vez não há desculpa para dor, e só demora para que eu te abandone porque o costume se fez mais forte do que a razão, e porque a derrota fez par com a solidão e então, o que vai ser? O alivio do esquecimento ou a constatação de uma memória que insiste em não ficar em seu devido lugar.
Paz, eu quero paz....

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

1x0 Eu

Mesmo sem poder ver, acho até que estou indo bem
Consigo aparecer apenas quando convém aparecer,
Ou quando quero, ou quando o acaso se dispõe a me achar
em meio ao caos.
Eu procuro o céu de baunilha.
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver,
És parte ainda do que me faz forte
Pra ser honesto,
Só um pouquinho infeliz....

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Suporte Técnico...

O que é felicidade pra você? Abra seus olhos...

Cansaço

Me cansa a burocrácia, não devia ser tão trabalhoso se livrar de certos embargos que a vida lhe coloca.
Mas é. E isso é trágico. E isso cansa.
Fácil é o denesto, simples é o que gera lucro ou vantagem para quem tem a "lei" nas mãos, duro e tortuoso é o caminho daquele que escolheu o modesto, o trivial.
Assim será. Não vamos questionar o absurdo como se tivessemos alguma razão sobre o assunto. Neste país somos todos tolos e cegos. A verdade é que fechamos os olhos para não ver o que nos mostram todo dia o rádio e a TV, e seguimos tomando "partido de um partido politico" que por nós nunca fez nada. Mas isso não importa, o que realmente vale é vencer, sair com a sua bandeira feliz da vida, "meu partido venceu a eleição, não sei qual era sua plataforma nem o nome do candidato, mas olha como ele sorri para o povo", assim pensam mais da metade da população brasileira, assim pensam aqueles que decidem a eleição e que colocam no poder gente sem escrupulos e mentirosa, como é a natureza do povo brasileiro. Sim, senhores, o senado e câmara apenas refletem o que se vê nas ruas, o que se vê na população. Cada um tem o governo que merece, e esse é o que fizemos por merecer, então vamos sentar, ligar a TV e fingir que esta tudo bem, fingir que o céu é azul, que essa é a terra prometida e estamos todos esperando pelo "Messias" que vai mudar tudo rapidamente e de forma indolor.
E no dia 3, vamos festejar a vitória do candidato "tal", vamos festejar o nosso país e sua corja de assassinos covardes, estupradores e ladrões, vamos celebrar a estupidez do povo....
.... e viva o descaso!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quem sabe o que ter e perder....

Eu os vejo passar, aos montes, caminhando para todos os lados, nem eles mesmos parecem saber para onde estão indo. E quem é que sabe para onde ir? Eu os vejo ali, presos em suas próprias mentes, como se fossem escravos de um corpo que tentam manter à todo custo, mesmo sabendo que o destino inevitável da vida é a morte, sem escapatória. Eu posso ouvir os gritos dos desesperados que tentam fugir do próprio mundo, os berros de horror daqueles que tentam escapar à todo custo do mau que eles mesmos criaram para si, e nós todos sabemos que é assim e não adianta levantar a voz por isso.
Eu posso jurar que escuto sinfonias trágicas a todo instante de dor. Eu vejo filmes que constroem o meu ego distorcido e deles tiro minhas morais, contrariando aqueles que preferem absorver sua moralidade de fontes completamente patriarcais. Eu evito o choque porque assim dói menos o viver, sou, então, protagonista do passado, porque é nele que me refugio instintivamente e covardemente. 
Eu vejo anjos e demônios que bloqueiam as minhas saídas de emergência. Eu vejo o céu em meus delírios e o inferno queimando em minha vida. Eu imagino o doce sabor do prazer e sinto na carne a dor do sofrimento. Eu procuro a salvação enquanto sou jogado no caos. Minhas palavras demoram a encontrar o devido destino, levam com elas grãos de esperança, mas acabam por afastar tudo e todos. Intenso sou, talvez, o contrário de tudo, a aversão ao óbvio, o exagero da calmaria, a objetividade andando em circulos e o mar sem rebentação. E ainda sim, na hora "H", no momento em que tudo se decide, parece que me falta algo para fazer as coisas funcionarem de maneira que não me cause prejuizos futuros.
Eu sou diferente e anormal, de uma forma que eu mesmo não entendo. Eu consigo combinar tantas particularidades e defeitos que tenho por mim ódio e admiração. Uma incrivel mânia de cair mil vezes e uma assombrosa esperança para levantar mil e uma vezes mais. Levo comigo a sede por utopias, aquelas que sempre parecem tão distantes, mas carregam consigo a  felicidade plena.
Eu repito tantas coisas na minha vida que, já esta pendendo ao deboche.
Eu estou sempre ali, na vitrine dos sãos, no zoológico deles, cercado por vidros grossos e barras de ferro inquebráveis. Jamais fugirei de ser rejeitado, pois enquanto eles me rejeitam esquecem que estão sendo rejeitados no mesmo instante. Eu posso até ser o problema, mas ironicamente eu sou a solução.
Eu sou o retrato exato da decepção, na moldura opaca e envelhecida da mesmice.
Eu posso ouvir os ecos pelas veredas dos meus pensamentos, entrando pelos meus ouvidos e consumindo ainda mais o meu ser. Eu sou o óbvio utópico. Perto eu sou tolerável, longe eu sou repulsivo. Não há como escapar do estereótipo, pois querendo ou não nós o carregamos conosco, mas podemos fingir sim, que eles não incomodam ninguém. Vamos fingir, então, um delírio coletivo que toma formas na realidade impossível de cada dia. Uma mentira, que foi contada tantas vezes que deixou de ser apenas verdade, mas que se tornou lei, regra, instinto, programação.
Vamos brincar de ser feliz.... 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Morte do Bom Senso

Hoje, fui enterrar um querido e velho amigo. O Bom Senso com quem convivemos tantos anos. Ninguém sabe exatamente quantos anos tinha, já que a sua Certidão de Nascimento se perdeu nas gavetas de algum politico corrupto e mentiroso. Será recordado pelas valiosas lições que nos deixou, tais como: "A vida não é sempre justa",  "A culpa é minha" ou "Não vou fazer isso porque é errado".
Verdade é que o Bom senso não morreu de morte natural, foi assassinado pelo descaso. Estava abandonado, jogado ao ostracismo, e mesmo assim ainda incomodava certos tipos de seres que não conseguiam conceber o significado de tal expressão. Todos nós somos temos as mãos sujas de sangue, somos todos responsáveis por esse óbito. Todos os dias enchemos o mundo de falta de consideração, desrespeito e uma boa quantidade de arrogância. O Egocentrismo de cada um de nós é do tamanho do planeta Terra, e isso me desgasta.
O Bom Senso vivia de sólidos princípios: "não gaste mais do que você ganha",e normas fiáveis: "eduque seu filho para que ele não saia por aí matando os outros". A sua saúde começou a deteriorar-se quando regulamentos bem intencionados mas ditatoriais foram implementados. Noticias como: "fulano" matou um garoto de 17 anos atropelado quando fazia um racha, mas foi solto porque não tem antecedentes, ou "ciclano" estava em liberdade porque não foi pego em flagrante, e agora matou outra pessoa. Essas manchetes acabaram com sua saúde.
O Bom Senso piorou quando o Presidente do país disse que ler não era tão interessante, e quando uma ministra disse que se orgulhava de ter mentido.
O Bom Senso perdeu a vontade de viver quando as Igrejas se transformaram em empresas, e os criminosos começaram a ter direitos humanos no lugar das vitimas.
O Bom Senso ressentiu-se quando já não se podia defender dum ladrão em sua casa e este o podia acusar de agressão, quando alguém que achava uma carteira no chão à devolvia sem suprimir nem uma nota de dinheiro saia na primeira página do jornal, como uma excessão.
Bom Senso desistiu de viver depois que uma pessoa fumante à 40 anos ganhou uma "gorda" indenização pelos maus causados pelo cigarro que ele mesmo decidiu fumar.
O Bom Senso foi precedido no seu falecimento pelos seus pais: Verdade e Confiança; sua mulher Discrição e suas filhas, Responsabilidade e Sensatez.
Sobreviveram-lhe 4 primos: "Conheço os meus direitos", "Tenho Sempre Razão", "A Culpa Não É Minha" e
"Eu Sou Uma Vítima".
Poucos foram ao seu funeral, pois poucos deram pela sua morte. Se ainda o recordarem reencaminhem a notícia, se não, que descanse em paz....

Brasilero que amrgado se te ve...

Os três melhores meias do futebol brasileiro são argentinos.....



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Começa o Projeto Arena

Ninguém melhor que Hugo De León para levar um "naco" do gramado do Monumental até a área da Arena.
Que o capitão da Libertadores e do mundial de 83 traga sorte para a nova casa do Imortal.


"Ah, vá!"

Nesta semana de 4 dias que começa amanhã, nada melhor que uma frase que resuma tão bem
o sentimento de fim de festa que me assola neste momento....

Retratos de uma despedida

A morte da mãe significou bem mais do que a dor da perda para  Philip. A súbita ausência da principal cuidadora do pai descortinou o que ela havia tentado esconder do filho único, para poupa-lo. Doente, o pai de Philip desenvolveu um tipo de demência que o impedia de guardar memórias recentes.
A prova derradeira veio durante uma visita ao hopital onde sua mãe ficou em coma por 4 dias após um aneurisma cerebral. Na saída, o pai questionou o Philip: "Onde está sua mãe?", esqueceu completamente
tê-la visto pouco antes. Não registrou nem mesmo o dia do funeral da esposa. Em casa, após a cerimônia, perguntava por sua mulher a cada 15 minutos, e era repetidamente informado que ela havia morrido.
Reagia sempre como se estivesse sob o impacto do choque inicial: "Por que ninguém me disse? Por que você não me levou ao enterro? Por que eu não a visitei no hospital?"
Para poupar ele próprio e o pai do diálogo torturante, Philip inventou que a mãe havia ido a Paris cuidar de um irmão doente. Iniciava-se ali uma nova fase, com uma inversão de papéis muito comum a partir de certo ponto da vida. philip teve que se responsabilizar pela vida de seu pai noite e dia.
Esse período durou três anos, vividos quase em sua maioria dentro de um apartamento do Upper East Side, em Nova York. Durante esse tempo foram presenciadas dificuldades e sofrimento impostos pela doença e também nas situações em que o silêncio ou as risadas permitiam acreditar em uma breve sensação de normalidade. Philip se deu conta de que havia muitas coisas das quais ele queria se lembrar.
Gostaria de se lembrar dos momentos em que ele parecia aquele homem de outros tempos, que dava conselhos sobre a vida profissional, falava sobre a importância da familia, ria e fazia brincadeiras.
Gostaria também de apagar alguns instantes dilacerantes, quando o ouvia dizer que preferia estar morto. Quando philip sentia seu coração partido vendo a tristeza, a solidão, e a saudade que seu pai sentia da companheira de outrora. Ainda que ambos se amassem, também sentiam que aquilo não era uma vida para ser vivida, esperando a morte em uma espécie de limbo.
Era um peso grande demais para se carregar. Philip não tinha irmãos para ajuda-lo ou para lamentar a morte de sua mãe ao seu lado. Mas ele se deu pro conta de que seus pais cuidaram dele quando era incapaz de fazer isso por conta própria, então o mínimo que poderia fazer era retribuir o favor.
Ele recordava algumas noites em que era extremamente doloroso fingir que sua mãe estava viva, se lembrava das vezes em que se trancava no banheiro e chorava porque o fardo já lhe era pesado demais. Mas sabia também que toda aquela fantasia fazia seu pai feliz e tornava sua vida mais suportável, via, então, que o sacrifício era válido.
Aproveitou-se de todo tempo que dispusera para estar na presença de seu pai, permitindo-lhe saber o quanto era amado. Percebeu que as pessoas podem morrer amnhã. Esse é nosso "lugar comum". Essa é a sina a qual todo ser está atrelado.
"Passei a noite toda com ele, segurando-lhe a mão, ouvindo a sua respiração, pensando quando seria a última. Ele morreu na sua cama, comigo ao seu lado. Durante os últimos 3 anos estive à espera. Aterrorizado com a possibilidade de que ele morresse quando eu estivesse longe."

Pampa Livre



Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo,
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo....

domingo, 19 de setembro de 2010

Perdoa

Deus, por onde você foi?
Cansei de procurar.
Não posso mais ficar
com o pouco que sobrou,
carrego o seu amor
até não conseguir,
mas hoje eu me senti
dobrando devagar,
tentei chorar por seu perdão
mas não ouvi sinal,
será que isso é normal?
Deus, proteja o filho teu.
Não deixa o mal ganhar.
Por onde se escondeu
enquanto o céu caiu?
e a chave não abriu
e a estrada se acabou
e a ponte não passou
pra lá desse lugar.
Eu vou tentar
por mais um dia.
Manda essa cavalaria
que hoje a fé me abandonou...

Liberdade

Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares vou sonhando com outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É, Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
Seguro ,
De que vale ser aqui ,
Onde a vida é de sonhar
Liberdade.

Lisbela

Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar,
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar.
Eu quero ser o matador das cinco estrelas
Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão,
A Patativa do Norte, eu quero a sorte,
Eu quero a sorte de um chofer de caminhão.
Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
Sem sair do meu lugar.
Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho
Moça donzela, mulher, dama, ilusão.
Na minha vida tudo vira brincadeira
A matinê verdadeira, domingo e televisão.
Eu quero um beijo de cinema americano
Fechar os olhos fugir do perigo,
Matar bandido, prender ladrão
A minha vida vai virar novela,
Eu quero amor, eu quero amar
Eu quero o amor de Lisbela,
Eu quero o mar e o sertão.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

45 ou 13? Acho que vai ser ZERO mesmo

Dizia o Premier Churchill, “todo povo tem o governo que merece”.
Estava certíssimo a respeito.
A crença anterior era que Collor não servia como também não serviu Itamar e FHC, agora vemos que Lula não serviu.
E o que vier apos o Lula também não servirá, aposto isso com você.
Por isso começo a suspeitar que o problema não estava no ladrão que era Collor nem na farsa que é o Lula.
O problema esta em nós como povo!
O brasileiro taxa os políticos como desonestos, sem qualificação e preguiçosos e logo fico a imaginar como seria uma leva de políticos honestos, bem qualificados e trabalhadores querendo construir um grande país sem mão de obra qualificada.
O brasileiro se define como individualista e esperto.
Pense num país onde um "orelhão" possa ter uma lista telefônica , onde o individuo procura pelo numero e após achá-lo deixa a lista onde está, sem levá-la para casa, nem vendê-la como quilo de papel .
Imagine um pais onde se pode perder uma carteira e recupera-la sem prejuízo de valores, onde as pessoas fazem o que é certo não por medo ou por obrigação, mas porque simplesmente é o correto.
Onde os desonestos são vistos como pessoas ruins e não como espertalhões, onde a passagem de ônibus custa o valor exato que faz por merecer, onde você recebe troco a mais numa loja e devolve o que veio a mais ao invés de fingir não perceber nada.
Um país que tem uma policia com salario digno e comportamento exemplar, onde seus comandantes ao invés de receber propina, prendam e julguem com correção os ingratores. Onde os direitos humanos não prevaleçam sobre o direito a vida.
Queremos construir num terreno onde não existe terremoto, maremoto, tsunami, furacões, vulcões e tremores de terra uma grande nação, com funcionários públicos que saqueiam as repartições publicas a fim de levar papéis, borrachas, clipes, canetas, e tudo que se puder carregar para casa e repartir com seus parentes e vizinhos.
Queremos um pais em que numa CPI se oussa a verdade e não algo como: Não sei responder senhor Presidente.
Onde banheiros públicos possam ter sabonete, toalha de rosto e papel higiênico sem que seus usuários ou façam mal uso desses objetos ou simplesmente os levem para casa.
Um país onde a maior autoridade (o presidente da república) não é taxado pela imprensa estrangeira como alcoólatra, e dá infelizes entrevistas como aquela que que ele desincetiva a leitura.
Onde cada praça deste pais possa ter ao menos 4 vigilantes se alternado para evitar que algum espertalhão leve a TV da praça para casa, bem como o vaso sanitário e as plantas mais interessantes.
Nascido aqui entristeço-me , pois que Lula renunciasse ainda hoje logo seu sucessor terá que trabalhar com a mesma falta de matéria prima e falta de vontade de mudar um paradigma.
Quero pertencer a um pais onde ficar rico da noite para o dia não será uma virtude mais apreciada que formar uma família baseada no respeito aos demais.
Quero algo que não seja parecido com nada que Dilma e Serra me oferecem....

Deixa ser como será

Há de se perceber. Como tudo é simples, na teoria....
Nossa dor não vem das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se realizaram.
Por que sofremos tanto pelo que não aconteceu? O certo seria a gente não sofrer, apenas se conformar e entender que algumas coisas nunca acontecem da maneira que se deseja, que por mais que façamos contas e desenhemos uma vida perfeita, nada vai sair conforme o planejado e isso é que torna as coisas mais interessantes, eu acho.... Sofremos, então, por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado das pessoas que consideramos importantes, por todos os momentos imaginados e jamais materializados, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade, interrompidos pelo temor, por exitar tentar.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para ver o pôr do sol, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada, pela quase gol, pelo grito ingasgado e esquecido.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e simplificando mais.

Assim que quer, Assim será....

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de esperança, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população(fica a dica).
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Amor Descontrolado

Esse amor descontrolado
Nunca vou deixar de lado
Sempre junto ao Tricolor
Eu te sigo aonde for
Com meu trapo e a bandeira
Venho pela camiseta
E hoje de qualquer maneira
Nós temos que ganhar
Já faz muito tempo que eu venho te apoiar
Contigo na boa e na ruim muito mais
Por isso te digo
Que de coração
Te alentaremos
Para sair campeão!


É Minha Imaginação???

É minha imaginação
Ou finalmente encontrei um estilo de vida digno para mim?
Estava procurando por alguma ação
Mas tudo que achei foram cigarros e álcool
Voce poderia esperar sua vida toda por isso?
Para viver seus dias na luz do sol?
Você poderia esperar a vida toda
Porque quando não se pode enxergar
Não há o que lamentar...

É passivel de irritação
Quando você quer achar um lugar legal mas não há nenhum lugar digno?
É uma situação maluca
Mas tudo que eu preciso são cigarros e álcool!
Voce poderia esperar todo esse tempo
Para viver seus dias na luz do sol?
Você poderia esperar a vida toda
Mas não sabe se valeria a pena...