sexta-feira, 17 de setembro de 2010

45 ou 13? Acho que vai ser ZERO mesmo

Dizia o Premier Churchill, “todo povo tem o governo que merece”.
Estava certíssimo a respeito.
A crença anterior era que Collor não servia como também não serviu Itamar e FHC, agora vemos que Lula não serviu.
E o que vier apos o Lula também não servirá, aposto isso com você.
Por isso começo a suspeitar que o problema não estava no ladrão que era Collor nem na farsa que é o Lula.
O problema esta em nós como povo!
O brasileiro taxa os políticos como desonestos, sem qualificação e preguiçosos e logo fico a imaginar como seria uma leva de políticos honestos, bem qualificados e trabalhadores querendo construir um grande país sem mão de obra qualificada.
O brasileiro se define como individualista e esperto.
Pense num país onde um "orelhão" possa ter uma lista telefônica , onde o individuo procura pelo numero e após achá-lo deixa a lista onde está, sem levá-la para casa, nem vendê-la como quilo de papel .
Imagine um pais onde se pode perder uma carteira e recupera-la sem prejuízo de valores, onde as pessoas fazem o que é certo não por medo ou por obrigação, mas porque simplesmente é o correto.
Onde os desonestos são vistos como pessoas ruins e não como espertalhões, onde a passagem de ônibus custa o valor exato que faz por merecer, onde você recebe troco a mais numa loja e devolve o que veio a mais ao invés de fingir não perceber nada.
Um país que tem uma policia com salario digno e comportamento exemplar, onde seus comandantes ao invés de receber propina, prendam e julguem com correção os ingratores. Onde os direitos humanos não prevaleçam sobre o direito a vida.
Queremos construir num terreno onde não existe terremoto, maremoto, tsunami, furacões, vulcões e tremores de terra uma grande nação, com funcionários públicos que saqueiam as repartições publicas a fim de levar papéis, borrachas, clipes, canetas, e tudo que se puder carregar para casa e repartir com seus parentes e vizinhos.
Queremos um pais em que numa CPI se oussa a verdade e não algo como: Não sei responder senhor Presidente.
Onde banheiros públicos possam ter sabonete, toalha de rosto e papel higiênico sem que seus usuários ou façam mal uso desses objetos ou simplesmente os levem para casa.
Um país onde a maior autoridade (o presidente da república) não é taxado pela imprensa estrangeira como alcoólatra, e dá infelizes entrevistas como aquela que que ele desincetiva a leitura.
Onde cada praça deste pais possa ter ao menos 4 vigilantes se alternado para evitar que algum espertalhão leve a TV da praça para casa, bem como o vaso sanitário e as plantas mais interessantes.
Nascido aqui entristeço-me , pois que Lula renunciasse ainda hoje logo seu sucessor terá que trabalhar com a mesma falta de matéria prima e falta de vontade de mudar um paradigma.
Quero pertencer a um pais onde ficar rico da noite para o dia não será uma virtude mais apreciada que formar uma família baseada no respeito aos demais.
Quero algo que não seja parecido com nada que Dilma e Serra me oferecem....

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