quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nada Mais Apaga Essa História...


Fim de jogo, Grêmio 1x0 Guarani, e um sabor amargo sentido apenas nas derrotas mais dolorosas. A explicação para tal sentimento, depois de uma vitória, é simples: o time é fraco, muito fraco. Talvez se os jogadores jogassem com raça e amor à camisa, a anestesia para as dores fosse maior, mas não é o caso.
Os jogadores que hoje vestem o manto tricolor são a escória dos atletas, não estão nem aí para o clube, afinal daqui a pouco trocam de equipe mesmo.
O Grêmio é um vulto, uma sombra. Salvam-se apenas Vitor, que faz pelo menos um milagre por jogo, e Adilson, jogando o fino da bola na meia cancha, só. O resto é um amontoado pouco esforçado de atletas que me dão nojo e um peso na alma.
Na beira do gramado, uma lenda. Renato grita, xinga, joga junto. E eu vou, neste instante fechar os olhos para o esquema tático, fingir que não noto as escalações no minimo esquisitas que são colocadas em campo, e dizer o quão bem me faz ver Portaluppi ali, dentro do olimpico. Por causa do atual momento, nos apegamos demais as conquistas do passado, e pensando nelas não há como esquecer dos dribles inesqueciveis e dos gols memoraveis em tóquio, em 83. Como não lembrar que acuado por três uruguaios, Renato deu um balão para o meio da area. Um balão que encontrou a cabeça do "louco" César, que se jogou na direção do pé do beque uruguaio.
Pois, não é, senhores, que a resposta para o futuro esta no passado. O time fraquissimo, a campanha digna de série B, as derrotas nos descontos, os erros de arbitragem, tudo leva o Grêmio para um "virtual" rebaixamento. Tudo o que nos resta, tudo o que temos é uma lembrança, a memória de um craque que agora não pode mais driblar, nem marcar golaços para ajudar o tricolor. Mas é o ator principal deste dramático filme.
Convido você, gremista, a fechar os olhos, apenas lembre do camisa sete, acuado pelos uruguaios.
Preso junto à linha de fundo, levantando a bola e dando um chutão.
Ele "inventa" uma jogada e dá a Libertadores para o tricolor.
Rezem, prometam, pessam, roguem, para que Portaluppi faça uma nova jogada genial, mesmo que fora das quatro linhas. Acreditem que ele possa realizar mais um milagre. Eu acretido no homem gol.

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