sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Reprogresso

Ninguém me viu passar
estranhamente só,
e calmamente as palavras iam se perdendo no espaço infinito
entre o céu e o inferno.
Nem uma coisa nem outra. Apenas o velho limbo de sempre.
Vamos remontando o céu, voltando as origens da velha escola,
trazem à tona o pior que tinhamos para mostrar, mas que a distância tratou de melhorar o aspecto,
cruzando todas essas teorias de que seria melhor voltar para o começo e tentar
reencaixar as peças, tentar montar o quebra-cabeça de outra forma,
de uma maneira em que tudo faça sentido de existir,
onde cada mínimo detalhe se completa.
Vamos começar de novo, leve-me até os lugares onde costumavamos morar,
antes do mundo vir e me deixar tão indiferente, eu quero ser  de novo o melhor que puder ser.
Leve-me aos lugares onde costumavamos rir e nada mais,
antes dos dias virem e me deixarem mais 'frio', eu quero ser o cara que não ligava para nada.
Nós vivemos em um lugar magnifico, mas agora é tão dificil de percebe-lo
com as marcas do passado atraplhando nossos olhos e mentes.
Nós vivemos em lugar lindo, mas disperdiçamos tanto tempo com coisas insignificantes.
Sua alma esta mais escura do que as nuvens que trazem a chuva,
e esse é um belo lugar para se lembrar, um belo lugar para relembrar os momentos de antes,
e tudo esta escuro como os olhos que não podem crer,
como os momentos de resignação.
Momentos meio bobos,
momentos de simplicidade, que se vão.

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