terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Dia Da Nossa Morte

Todo dia nós nos sentimos vivos em alguns momentos,
Um segundo estamos no céu e no outro à beira de um abismo.
Todos sangrando e todos odiando.
Apenas piscando os olhos e já perdemos a melhor parte da vida.
São conflitos demais, são derrotas demais. Perdas que jamais poderemos calcular,
Venha visitar a terrível dor de ser humano
E sentir o que eu sinto, a cada palavra pronunciada pelos lábios vis.
Nós estamos desaprendendo a viver ou é só um vulto de tristeza?
Eu já tinha te dito
Que seu mundo desmoronará, pedaço por pedaço.
Até nosso orgulho nos matar
ou até nós aprendermos a viver sem tudo o que amamos.


Acorde com o som do despertador,
com essa música ensurdecedora,
pelo motivo de você não saber o que
tem que ser até que a vida te tire algo tão precioso
quanto o ar.


Nossa inocência é uma virtude
Mas não sabemos até que ponto ela é útil nesse mundo.
Nossa arrogância nos deixa cegos
E fingimos não perceber
Que o mundo há muito já não é aquele velho lar.
Fomos abandonados a própria sorte
Sem ninguém para salvar nossa vida fútil,
Nós descobriremos que somos frágeis como almas no limbo,
Que tudo aquilo que nós temos de ruim
Esta bem escondido no interior dos corações amargurados.
De farelo em farelo
Você vai perder força,
E seu teto vai desintegrar, pedaço por pedaço novamente.


Acorde porque você já desperdiçou tempo demais
Mentindo para todos e para si mesmo.
Acorde e veja que o tempo lhe escapa
Até quando você pensa que tem tudo sobre controle.


E sua arrogância cairá pedaço por pedaço,
E passo à passo sua esperança vai apagando
Com a chama da sua vida.
Até o seu orgulho finalmente vir para te matar.


Acorde ao som das piores palavras,
Respire fundo e aproveite os segundos
Antes que o mundo leve o melhor de você;
Acorde e observe que o ódio
Se alimenta dos sonhos que desperdiçamos
Esperando pela ajuda de quem nem sabe
Que a gente existe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário