quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

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O Sol de sexta avança novamente contra minha janela,
da mesma forma que você desvia teu olhar de mim.
E nesses dias mais longos nós passamos
todo o nosso tempo tentando fingir
que nossas histórias poderiam ser verdadeiras, mas acabamos sempre errando.
Fingindo ser legal com você,
O sol poente avisa que minha paciência acabou
se ao menos você soubesse que o acaso é muito mais responsável pelo nosso mal.
E nós todos sentamos aqui, nessas escadas, na nossa cidade natal,
ouça as vozes que pedem para você seguir em frente e abandonar o plano inicial,
e veja o fogo enquanto ele lentamente queima nossas promessas de uma vida sem saudades.
Brasas brilhantes voam pelo céu, você esta distante do meu pensamento.
Aqui do meu lado, fez-se o calor,o nosso último suspiro,
o mundo passa, os dias seguem, nosso última chance já se foi pra sempre.
A luz faz as sombras caírem, fomos cercados um pelo outro. 
Eu prefiro assistir a tudo isso calado,

porque enxergar plenamente nunca foi a minha.
A visão dos nossos últimos dias tem me atormentado todas as manhãs,
Nós seguimos o Sol no céu e perdemos tanto tempo com coisas que nunca importaram realmente,
e rimos até chorar, e lamentamos termos nos encontrado exatamente na hora errado e no lugar errado.
sempre é difícil dizer adeus, mas não pra você.
E nos sentamos em volta dos ideais mortos, aqui na nossa cidade natal
E isso era tão bom, são esses os tempos de que sentiremos falta.
As lembranças, eu espero que elas nunca desapareçam
porque nelas eu vou aprisionar você e afasta-la, todos os dias.
Eu pararia o tempo para ficar com você
Eu pararia o tempo para que nada saísse do lugar.
Eu pararia o tempo.
Eu pararia o tempo para evitar todos os erros.
Eu pararia o tempo para ficar com você.

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