domingo, 31 de outubro de 2010

Pingos de Luís Fernando Veríssimo

"As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, 
quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas...."


[Ao ser perguntado por que costuma aparecer o número dezessete tantas vezes em suas crônicas]
"Dezessete é um número cabalístico e, sendo cabalístico, eu não posso revelar. 
Brincadeira, não tem nenhum significado. Dezessete é uma palavra bonita."


"A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. 
Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. 
Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?"


"Escrevi uma vez que era um cético que só acreditava no que pudesse tocar: não acreditava na Luiza Brunet, por exemplo. Cruzei com a Luiza Brunet num dos camarotes deste carnaval. Ela me cobrou a frase, e disse que eu podia tocá-la para me convencer da sua existência. Toquei-a. Não me convenci. Não pode existir mulher tão bonita e tão simpática ao mesmo tempo. Vou precisar de mais provas."

Nenhum comentário:

Postar um comentário